As águas do dilúvio permaneceram por cento e cinquenta dias sobre a Terra. Só depois é que lentamente foram baixando. Dia após dia as águas baixavam, até que, de repente, a grande arca parou sobre as montanhas do Ararate. Ainda assim, Noé e sua família e os animais não podiam desembarcar.

    Eles tiveram que esperar mais seis semanas, até que finalmente Noé abriu a janela da arca e soltou um corvo, que saiu e voltou. Depois soltou uma pomba para ver se ela encontrava terra seca. A pomba voou, voou, mas depois de um tempo voltou para a arca porque não encontrou onde pousar.

    Noé esperou, então, mais sete dias e resolveu soltar mais uma vez a pomba. Ela saiu em disparada voando pelos céus e foi para longe do alcance da vista.

    Mais tarde ela voltou, trazendo em seu bico uma folha de oliveira. E, quando Noé soltou a pomba mais uma vez após uma semana, ela não retornou mais para a arca.

    Isto era um bom sinal. Assim eles sabiam que a terra estava seca o suficiente para que pudessem desembarcar e voltar a viver normalmente.

    Então, Deus disse a Noé: "Saia da arca com a sua família e todos os animais! Não há mais dilúvio".