Embora Jacó quisesse muito voltar para a sua terra natal, ainda tinha medo de seu irmão Esaú. Jacó sabia que Esaú tinha ficado muito zangado com suas mentiras. E por isso Jacó enviou mensageiros para propor que os dois fizessem as pazes.

    Não demorou muito, os mensageiros voltaram com notícias para Jacó: "Fomos até o teu irmão Esaú, e ele está vindo com quatrocentos homens encontrar-se com você".

    Jacó ficou bastante amedrontado e muito angustiado também.

    Em desespero, Jacó orou e pediu a Deus que o ajudasse. Resvolveu mandar a Esaú muitos animais de seu rebanho. Tudo para que Esaú fizesse as pazes.

    Ainda aflito, resolveu levar suas esposas, suas servas e seus onze filhos para um lugar seguro. Assim sua família estaria a salvo. E jacó ficou sozinho à esprea do pior.

    Durante a noite, apareceu alguém que o atacou. Os dois lutaram a noite toda. Por fim, aquele estranho, vendo que era difícil vencer a luta, deu uma pancada mais forte e tocou a coxa de Jacó. Mesmo machucado, Jacó não desistia.

    "Qual o teu nome?", perguntou o estranho.

    "Jacó", foi a resposta.

    E o estranho acrescentou: "A partir de hoje o teu nome será Israel, porque você lutou como um príncipe com Deus e não se deu por vencido".

    Jacó perguntou o nome do estranho. Mas ele não respondeu; apenas abençoou Jacó e partiu.

    Refletindo, Jacó concluiu que ele tinha visto Deus face a face, e que Deus havia poupado a sua vida.