Como se não bastasse tanta desgraça, Faraó continuava teimoso e descrente em Deus.

    Então, um vento oriental soprou fortemente por uma noite e um dia inteiro.

    E quando amanheceu, o vento trouxe milhares de gafanhotos. Que desgraça estava por acontecer! Encheram a terra a tal ponto, que parecia noite em pleno dia. Comiam todo verde que viam pela frente: árvores, plantações... tudo era arrasado em poucos segundos.

    Faraó apressou-se e mandou chamar Moisés e Arão novamente.

    "Pequei contra o teu Deus. Peço que me perdoem e orem ao Senhor Deus para fazer cessar esta praga horrível! Se assim se fizer, deixarei o povo ir!", prometeu Faraó.

    Mas, outra vez passado o problema, Faraó não foi sincero e logo esqueceu da promessa feita. Deus fez vir uma escuridão tal sobre o Egito como nunca houvera antes. Por três dias!

    Faraó disse, vencido: "Saiam desta terra, mas todo o gado de vocês ficará aqui". Moisés não concordou. Uma vez mais Faraó os proibiu de saírem do Egito.

    Por isso, fez-se necessário um último sinal de Deus. Bastante contrariado, o Senhor disse, através de Moisés: "À meia noite, todo filho mais velho, no Egito, morrerá. Até mesmo o filho de Faraó não escapará. Haverá grande tristeza e todos chorarão por seus filhos."

    É claro que Deus faria isso com muita tristeza. Diante de tanta teimosia e maldade, Deus quis agir com dureza!

    Nenhum filho israelita morreria porque Deus o protegeria. Somente assim Faraó aprenderia a respeitar o outro povo.

    Tendo sido avisado, Faraó, porém, não acreditou. Mandou que Moisés e Arão saíssem do palácio e não deixou os israelitas partir.