Assim que os dois espiões conseguiram retornar, contaram a Josué tudo o que tinha acontecido.

    Com entusiasmo, disseram mais: "Com certeza, Deus nos dará aquela terra, pois até os moradores já estão com medo de nos enfrentar."

    Josué levantou-se na madrugada seguinte e convocou o povo para partir de Setim.

    Foram até a beirada do rio e acamparam ali cerca de três dias antes da travessia. "Povo de Israel, quando vocês virem a Arca da Aliança do Senhor, que os sacerdotes vão carregar, vocês levantarão acampamento e a seguirão." Aos olhos humanos era muito difícil atravessar um rio tão profundo, muitos se afogariam. Mas Deus era soberano sobre todas as coisas. Assim que os sacerdotes pisaram a água à beira do rio, as águas que vinham de uma direção pararam e ficaram detidas como em uma barragem. As águas ficaram totalmente separadas.

    Os sacerdotes que carregavam a arca pararam firmes, no seco, no meio do Jordão. Todo o povo de Israel passou a salvo.

    Quando todos já tinham atravessado, Josué pediu que doze homens, cada um de uma tribo, fossem ate o meio do Jordão, onde estavam os sacerdotes firmes com a arca, e que colhessem doze pedras e as trouxessem até à margem. Pediu também que as colocassem em cada um dos acampamentos para passar a noite.

    Com as pedras também construiriam um altar. No futuro, quando os filhos viessem a perguntar o que tudo aquilo significava para o povo, diriam que a Arca do Senhor fizera o Jordão se dividir para que o povo passasse a salvo.

    As pedras em forma de altar seriam um memorial para sempre!