Mesmo sabendo que aquelas palavras do anjo eram verdadeiras, Gideão queria uma confirmação daquilo. Ele queria um sinal como prova.

    Pediu ao anjo que não saísse dali, pois voltaria com um presente.

    "Eu esperarei até que você volte, Gideão!", disse o anjo tranquilamente.

    Gideão se apressou e foi preparar um cabrito e pães sem fermento. Colocou a carne em um cesto e o molho numa panela. Foi de volta até debaixo do carvalho onde o anjo estava sentado e ofereceu para que ele comesse.

    "Gideão, coloque a carne e os pães sobre esta pedra e derrame o molho sobre eles."

    E assim fez o jovem rapaz. Então subiu fogo da rocha, assando a carne e os pães totalmente. E o anjo sumiu. Era um sinal de Deus.

    Deus falou com Gideão naquela noite: "Vá e pegue o boi de sete anos do seu pai, derrube o altar de Baal, e corte o bosque que está ao redor dele."

    Muito obediente, Gideão fez exatamente como Deus ordenara.

    E ao se levantarem no dia seguinte, os moradores daquela cidade viram que alguém tinha derrubado o altar de Baal e também cortado o bosque perto dele. Descobriram logo que Gideão tinha sido o responsável. Foram falar com o pai dele.

    "Joás, o seu filho Gideão tem de ser castigado. Foi ele quem derrubou o altar!’, disseram eles, zangados.

    Mas Joás defendeu o seu filho. E disse mais: "Se Baal é um deus de verdade, ele mesmo que se defenda, já que foi derrubado o seu altar."