Havia um homem chamado Elcana que tinha duas esposas. Uma chamava-se Penina, e a outra Ana.

    Penina deu filhos a Elcana, porém Ana não podia ter filhos.

    Todos os anos, Elcana, suas duas esposas e seus filhos viajavam até Siló para adorar e oferecer sacrifícios ao Senhor.

    Quando Elcana oferecia sacrifícios ao Senhor, dava presentes a Penina, seus filhos e suas filhas. No entanto, ele dava presentes muito mais valorosos a Ana. Elcana amava Ana de todo o seu coração, mesmo ela não podendo lhe dar filhos.

    Certa vez, Elcana foi à casa do Senhor com sua família. E Penina, muito cruel, zombou de Ana porque ela não podia filhos.

    Ana, chorando muito, retirou-se dali. Procurou um cantinho para estar só e poder meditar sobre a sua vida.

    Elcana, bastante preocupado, encontrou Ana e lhe perguntou: "Meu amor, por que você está chorando desse jeito? Por acaso não tenho sido um bom marido para você?"

    Ana levantou-se e foi, com a alma triste, orar a Deus. Chorou sem parar e fez uma promessa: "Senhor dos Exércitos! Se olhares com compaixão para esta pobre serva aflita e te lembrares de mim e me deres um filho homem, este filho darei para que todos os dias sirva ao Senhor."