Enquanto Ana, amargurada, suplicava a Deus, Eli, o sacerdote, ficou a observá-la por longo tempo. Ela orava muito em seu coração, mas não pronunciava palavra alguma que se pudesse ouvir. O sacerdote, intrigado, pensou que ela estivesse embriagada.

    "Você esta embriagada? Fique longe do vinho!", disse ele carinhosamente.

    "Não, senhor meu, não estou embriagada. Sou apenas uma mulher de coração aflito. Estou aqui colocando tudo nas mãos de Deus e contando a Ele todo o meu sofrimento!", respondeu ela.

    Eli pediu que Ana fosse para sua casa em paz e desejou que Deus atendesse ao que o seu coração pedia.

    Deus, na sua infinita misericórdia, atendeu a oração daquela mulher sincera.

    Ela engravidou, depois deu a luz um menino e o chamou de Samuel. Para Ana, o nome Samuel significava que o seu pedido tinha sido atendido pelo Senhor.

    Elcana e o resto da família continuavam indo a Siló, mas Ana e o bebê não mais foram por alguns anos.

    "Quando Samuel estiver um pouquinho maior eu o levarei até a casa do Senhor e Ia ele ficará para servir a Deus!", explicou Ana a seu marido.