Mas, como ocorre com todo rei que chega ao poder rapidamente, o reino e as regalias foram tomando espaço no coração de Saul. Ele começou a agir por conta própria. Gostava de contar vantagem sobre tudo e também era muito orgulhoso.

    No segundo ano do seu reinado, aconteceu que Jônatas, seu filho, conseguiu derrotar uns filisteus que estavam em uma região próxima.

    Saul logo começou a se gabar da vitória de seu filho. Mandou tocar a trombeta da vitória por toda parte.

    Os filisteus, furiosos, se reuniram outra vez, agora em grande quantidade. Eles já tinham um grande e poderoso exército.

    Quando os israelitas viram que estavam em apuros, esconderam-se onde puderam: nas cavernas, entre os espinhais, nos penhascos, nas fortificações e nas covas.

    Saul não deveria tomar nenhuma decisão sem consultar Samuel. Deus falaria através de Samuel, e este daria a mensagem ao rei Saul.

    O rei esperou por sete dias. Mas como Samuel não vinha, e o povo se dispersava, resolveu oferecer um holocausto a Deus por conta própria. Quando Saul estava acabando de oferecer o holocausto, isto é, o sacrifício, Samuel chegou.

    "Você agiu muito mal! Você foi muito tolo. Deus daria o reinado de Israel a você para sempre. Agora, no entanto, o seu reinado não durará muito tempo. Deus vai colocar um outro rei sobre Israel. Um rei por Ele escolhido. O seu filho Jônatas não reinará em seu lugar!", repreendeu Samuel.