Amom, filho de Manassés, reinou dois anos. Ele foi assassinado por conspiradores. O próprio povo tratou de eliminar os conspiradores e restaurar a autoridade da linhagem de Davi, colocando Josias no trono. Josias tinha oito anos de idade nessa época.

    Quando Josias tinha dezesseis anos, ele começou a buscar a Deus. Aos vinte anos, ele limpou a terra dos ídolos. Nenhum rei anterior tinha destruído completamente os ídolos em Judá. Na sua iniciativa, destruiu postes sagrados, altares e imagens, tanto no seu território, como em parte do que fora o Reino de Israel, arrasado pelos Assírios.

    Ele também providenciou que o Templo recebesse os reparos necessários, e foi durante essa época que o sumo sacerdote Hilquias encontrou o livro da Lei no Templo. Josias determinou que o livro fosse lido em público, para todo o povo.

    Assim, houve em Judá a renovação da aliança, a centralização da adoração em Jerusalém, e a purificação da nação com a eliminação de toda forma de adoração pagã. O rei Josias também organizou a maior celebração da Páscoa desde o tempo dos juízes. Antes dele, o rei Ezequias também promoveu uma reforma e a celebração da Páscoa, porém a reforma liderada por Josias foi mais completa e extensa.

    A morte de Josias ocorreu de forma trágica e precoce na batalha de Megido. Naquela época os assírios estavam em conflito contra os babilônios, e o Faraó Neco II, do Egito, estava liderando uma empreitada para tentar ajudar os assírios em Harã.

    De forma imprudente e insensata, o rei Josias considerou as manobras do rei do Egito como representando ameaças ao seu reino, e inconsequentemente lhe fez oposição e acabou sendo morto, e foi amplamente pranteado pelo povo de Judá.