História do Dia

  • 19 de Julho

HAMÃ TRAMA CONTRA OS JUDEUS - Parte II

Ester 3 e 4

 

    Hamã foi e disse ao rei: "Por todas as províncias do reino, está espalhado um povo que segue leis diferentes das leis dos outros povos. O pior, ó rei, é que eles não obedecem às suas ordens, e por isso não convém que o senhor tolere que eles continuem agindo assim. Se o senhor quiser, assine um decreto ordenando que eles sejam mortos. E eu prometo depositar nos cofres reais trezentos e quarenta e dois mil quilos de prata para pagar as despesas do governo".

    O rei tirou o seu anel-sinete, que servia para carimbar as suas ordens, e o deu a Hamã, filho de Hamedata e descendente de Agague, o inimigo dos judeus.

    E o rei lhe disse: "Fique com o seu dinheiro, e essa gente eu entrego nas suas mãos. Faça com eles o que quiser".

    No dia treze do primeiro mês, Hamã mandou chamar os secretários do palácio e ditou a ordem. Ele ordenou que fosse traduzida para todas as línguas faladas no reino e que cada tradução seguisse a escrita usada em cada província. A ordem devia ser enviada a todos os representantes do rei, aos governadores das províncias e aos chefes dos vários povos. Ela foi escrita em nome do rei, carimbada com o seu anel-sinete e levada por mensageiros a todas as províncias do reino. A ordem era matar todos os judeus num dia só, o dia treze do décimo segundo mês, o mês de adar. Que todos os judeus fossem mortos, sem dó nem piedade. E a ordem mandava também que todos os bens dos judeus ficassem para o governo.

    Em cada província deveria ser feita uma leitura em público dessa ordem, a fim de que, quando chegasse o dia marcado, todos estivessem prontos.

    O rei deu a ordem, e os mensageiros foram depressa a todas as províncias; e em Susã, a capital, a ordem foi lida em público. O rei e Hamã se assentaram para beber, enquanto a confusão se espalhava pela cidade.

    Quando Mardoqueu soube de tudo isso, rasgou a roupa em sinal de tristeza, vestiu uma roupa feita de pano grosseiro, pôs cinza na cabeça e saiu pela cidade, chorando e gritando.

    Quando chegou à entrada do palácio, ele não entrou, pois quem estivesse vestido daquela maneira não podia entrar. E, em todas as províncias, em todos os lugares onde foi lida a ordem do rei, os judeus começaram a chorar em voz alta. Eles se lamentaram, choraram e jejuaram, e muitos deles vestiram roupas feitas de pano grosseiro e se deitaram sobre cinzas.

    Ester ficou muito aflita quando as suas empregadas e os seus eunucos lhe contaram o que havia acontecido. Ela mandou roupas para Mardoqueu vestir, mas ele não quis. Então ela mandou chamar Hataque, um dos eunucos do palácio, que tinha sido escolhido para atendê-la, e ordenou que ele fosse falar com Mardoqueu para saber o que estava acontecendo e qual era a razão de tudo aquilo.

    Hataque foi procurar Mardoqueu na praça que havia em frente do palácio, e Mardoqueu contou tudo o que tinha acontecido com ele. Disse também a quantia exata que Hamã tinha prometido depositar nos cofres do rei como pagamento pela destruição de todos os judeus.

    Mardoqueu entregou a Hataque uma cópia do decreto que havia sido lido por toda a cidade de Susã, ordenando que os judeus fossem mortos. E Mardoqueu pediu a Hataque que levasse a cópia a Ester, explicasse tudo direito e pedisse a ela que fosse falar com o rei e insistisse que ele tivesse piedade do povo dela.

Moral da História de hoje:

Aprendemos hoje que, tem muita gente ruim neste mundo. Não entendem a fé do cristão e faz de tudo para prejudicá-lo. Mas devemos sempre orar e confiar que Deus vai nos livrar de todas as situações ruins que os inimigos planejem contra nós.

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