Paulo e seus amigos se despediram deles e foram embora, navegando por diversos lugares, indo na direção da Fenícia.

    Quando já viram a ilha de Chipre, navegaram ao sul daquela ilha e seguiram em direção à província da Síria. Chegaram à cidade de Tiro, onde desembarcaram, pois o navio precisava ser descarregado.

    Naquela cidade encontraram alguns cristãos e ficaram com eles uma semana. Então, avisados pelo Espírito Santo, eles disseram a Paulo que não fosse para Jerusalém. Mas, quando chegou o dia de irem embora, continuaram a viagem. Aí aqueles irmãos, com as esposas e filhos, os acompanharam até fora da cidade; e todos se ajoelharam ali na praia e oraram. Depois de se despedirem, Paulo e seus amigos embarcaram no navio, e os irmãos voltaram para casa.

    Seguiram viagem, navegando da cidade de Tiro para Ptolemaida. Ali encontraram outros irmãos e passaram um dia com eles. No dia seguinte partiram e chegaram à cidade de Cesaréia. Ali foram para a casa do evangelista Filipe e ficaram com ele.

    Filipe era um dos sete homens que haviam sido escolhidos em Jerusalém. Ele tinha quatro filhas solteiras que profetizavam. Alguns dias depois da chegada de Paulo e seus amigos, um profeta chamado Ágabo veio da região da Judéia.

    Ele chegou perto, pegou o cinto de Paulo, amarrou os próprios pés e as próprias mãos e disse: “O Espírito Santo diz isto: em Jerusalém o dono deste cinto será amarrado assim pelos judeus e será entregue nas mãos dos não judeus”.

    Quando ouviram isso, os irmãos de Cesareia pediram com insistência a Paulo que não fosse para Jerusalém. Mas ele respondeu: “Por que vocês choram assim e me deixam tão triste? Eu estou pronto não somente para ser amarrado, mas até para morrer em Jerusalém pela causa do Senhor Jesus”.

    E não conseguiram convencê-lo a não ir. Então desistiram e disseram: “Que seja feita a vontade do Senhor!”.