História do Dia

  • 16 de Dezembro

O PLANO PARA MATAR PAULO

Atos 23: 12-35

 

    Na manhã seguinte alguns judeus se ajuntaram e juraram que não iam comer nem beber nada enquanto não matassem Paulo. Os homens que combinaram fazer isso eram mais de quarenta.

    Eles foram falar com os chefes dos sacerdotes e com os líderes do povo e disseram: “Nós fizemos o seguinte juramento: “Que Deus nos amaldiçoe se comermos ou bebermos qualquer coisa enquanto não matarmos Paulo”. Agora vocês e o Conselho Superior, mandem pedir ao comandante que traga Paulo aqui. Digam que estão querendo examinar melhor o caso dele. Então, antes que ele chegue, nós estaremos prontos para matá-lo”.

    Mas o filho da irmã de Paulo ficou sabendo do plano; ele entrou na fortaleza e contou tudo a Paulo. Então Paulo chamou um dos oficiais e disse: “Leve este moço ao comandante. Ele tem uma coisa para contar a ele”.

    O oficial levou o moço ao comandante e disse: “Aquele preso que se chama Paulo mandou me chamar e pediu que eu trouxesse este moço porque ele tem uma informação para o senhor”.

    O comandante pegou o moço pela mão, levou-o para um lado e perguntou: “O que é que você tem para me contar?”

    Ele respondeu: “Alguns judeus combinaram pedir ao senhor que leve Paulo amanhã ao Conselho Superior, com a desculpa de quererem examinar melhor o caso dele. Mas não acredite nisso, pois mais de quarenta deles vão ficar escondidos esperando Paulo para o matar. Todos eles fizeram este juramento: “Que Deus nos amaldiçoe se comermos ou bebermos qualquer coisa antes de termos matado Paulo.” Eles estão prontos para cumprir o juramento e esperam apenas saber o que o senhor vai resolver”.

    Então o comandante respondeu: “Não diga a ninguém que você me contou isso”. E mandou que o moço fosse embora.

    Então o comandante chamou dois oficiais e disse: “Arranjem duzentos soldados, e mais setenta cavaleiros, e duzentos lanceiros para ir até a cidade de Cesareia. Estejam prontos para sair daqui às nove horas da noite. Preparem também cavalos para Paulo montar e o levem com toda a segurança para o governador Félix”.

    Depois o comandante escreveu uma carta que dizia o seguinte: “Excelentíssimo Governador Félix, Saudações. Alguns judeus agarraram este homem e quase o mataram. Quando soube que ele era cidadão romano, eu fui com os meus soldados e não deixei que ele fosse morto. Eu queria saber por que o estavam acusando e por isso resolvi levá-lo diante do Conselho Superior dos judeus. Então descobri que ele não tinha feito nada para merecer a prisão ou a morte. A acusação contra ele era a respeito da própria lei deles. Quando fui informado de que havia um plano para matá-lo, resolvi mandá-lo ao senhor. E disse para aqueles judeus que fizessem as acusações na sua presença. Cláudio Lísias.”

    Então os soldados cumpriram as ordens. Pegaram Paulo e o levaram durante a noite até a cidade de Antipátride. No dia seguinte os soldados voltaram para a fortaleza, deixando que os cavaleiros continuassem a viagem com Paulo. Eles o levaram para a cidade de Cesareia, deram a carta ao Governador e lhe entregaram Paulo.

    O Governador leu a carta e perguntou a Paulo de onde ele era. Quando soube que era da região da Cilícia, disse: “Quando os seus acusadores chegarem, eu ouvirei o que você tem para dizer”.

    Em seguida mandou que ele ficasse preso no palácio do Governador.

Moral da História de hoje:

Aprendemos hoje que, apesar do ódio religioso que alguns tinham contra Paulo e de todas as suas tentativas de matá-lo, Deus era com ele e o salvou. Devemos sempre confiar que Deus cuida de cada um de nós.

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