Atos 24: 1-16
Cinco dias depois o Grande Sacerdote Ananias foi até Cesareia com alguns líderes do povo e com um advogado chamado Tértulo. Eles se apresentaram ao governador Félix para fazer acusações contra Paulo.
Depois que Paulo foi chamado, Tértulo começou a acusação, dizendo: “Excelentíssimo Senhor Governador, o seu governo nos tem trazido um longo tempo de paz, e graças à sua sábia administração muitas reformas necessárias estão sendo feitas para o bem deste povo. Somos muito agradecidos por tudo aquilo que temos recebido em todas as ocasiões e em todos os lugares. Mas não quero tomar muito do seu tempo e por isso peço que tenha a bondade de nos escutar apenas um pouco mais. Nós achamos, de fato, que este homem é uma peste. Ele provoca desordens entre os judeus do mundo inteiro e é também o líder do partido dos nazarenos. Além disso tentou profanar o Templo, e então nós o prendemos. Nós íamos julgá-lo de acordo com a nossa Lei, mas o comandante Lísias veio e o tirou de nós à força. Aí o próprio Lísias mandou que os acusadores viessem até aqui e fizessem a acusação diante do senhor. Se o senhor fizer perguntas a este homem, ele mesmo confirmará todas as acusações que estamos fazendo contra ele”.
Então os judeus concordaram, dizendo que tudo era verdade.
O Governador fez sinal para que Paulo falasse.
Então ele disse: “Eu sei que há muitos anos o senhor é juiz do povo judeu e por isso eu me sinto à vontade para fazer a minha defesa na sua presença. Como o senhor mesmo pode comprovar, faz apenas doze dias que fui a Jerusalém para adorar a Deus. Os judeus não me viram discutindo com ninguém nos pátios do Templo, nem agitando o povo nas suas sinagogas ou em qualquer outro lugar da cidade. E eles não podem provar nenhuma das acusações que agora estão fazendo contra mim. Porém uma coisa confesso ao senhor: eu sigo o Caminho que os judeus dizem ser falso; mas é desse modo que sirvo ao Deus dos nossos antepassados. Creio em tudo o que está escrito na Lei de Moisés e nos livros dos Profetas. Eu e os meus acusadores temos esta mesma esperança em Deus: todos vão ressuscitar, tanto os bons como os maus. Por isso faço tudo para sempre ter a consciência limpa diante de Deus e das pessoas”.
Aprendemos hoje que, Paulo não teve vergonha de testemunhar de sua fé diante do Governador. Ele sabia da importância de sempre que possível, falar do grande amor de Jesus pela humanidade. Devemos seguir o exemplo de Paulo.
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